segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu não sei falar de amor.

Se me perguntarem: "o que você sente?", e eu não souber responder, não é por vazio, é só por indeterminação. (ou será que é por vazio?)

Por outro lado, não sei não ser melancólica a todo instante; no que sinto, no que penso e no que digo. Posso parecer clichê às vezes; posso parecer forçada. Mas mais forçado seria tentar me expressar de outra maneira.

Sei que isso não faz o menor sentido, e nem é pra fazer mesmo.

É que eu não sou capaz de pedir respostas que não sei se quero ouvir; mas ficaria bem feliz de ouvir respostas sem precisar de pedi-las. É o mínimo de consideração que espero: pelo que foi. Pela sinceridade que sempre tive, mesmo com relação a fatos que sempre soube serem culpa minha.

Não quero explicação, e nem pretextos, e nem escusas. Não quero nada, na verdade. Nem sei mais o que queria. Aliás, sei: queria saber falar de amor.

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